mpox

Em 2023, a República Democrática do Congo notificou mais de 22.000 casos suspeitos de mpox. Mais de 1.200 mortes foram registradas. O CDC dos Estados Unidos alerta para a urgência de combater essa doença.

Essa doença, antes chamada de varíola dos macacos, ganhou destaque recentemente. No Brasil, o surto atingiu seu pico em agosto de 2022 com 40 mil casos. Em 2024, os casos caíram para 40 a 50.

Este artigo vai falar sobre a mpox. Vamos ver sua definição, como se espalha, os sintomas e como prevenir. Também vamos dar orientações de saúde para enfrentar essa doença.

O que é Mpox e como se transmite

A Mpox, antes chamada de varíola dos macacos, é uma infecção viral. Ela tem chamado a atenção na saúde pública. Apresenta sintomas semelhantes à varíola, mas geralmente menos graves.

Definição e características da doença

É causada por um vírus da família Poxviridae. Ela traz febre, dores musculares e erupções na pele. No Brasil, até janeiro de 2024, foram 11.212 casos confirmados, com São Paulo liderando.

Formas de transmissão

A transmissão acontece por contato próximo com infectados. No surto global de 2022/2023, a transmissão sexual foi a principal. O vírus se espalha por fluidos corporais, lesões na pele ou secreções respiratórias.

Diferenças entre Mpox e outras doenças similares

Se diferencia por suas lesões características e modo de disseminação. Ela não é como a catapora ou herpes, pois suas lesões crescem uniformemente. Elas aparecem em várias partes do corpo ao mesmo tempo.

CaracterísticaMpoxCataporaHerpes
Agente causadorVírus MpoxVaricela-zosterHerpes simplex
Evolução das lesõesUniformeVariadaLocalizada
Distribuição no corpoAmplaAmplaRestrita
Transmissão sexualComumRaraComum

Sintomas da Mpox: Identificando a infecção

Está chamando a atenção em todo o mundo. Em 2022, foi registrada em cerca de 70 países. No Brasil, o Ministério da Saúde já confirmou 1.369 casos, com a maioria em São Paulo.

Sinais iniciais da doença

Os primeiros sintomas aparecem entre 7 e 17 dias após a infecção. Os sinais iniciais incluem:

  • Febre acima de 38,5°C
  • Fraqueza
  • Dor de cabeça
  • Inchaço nos gânglios

Progressão dos sintomas

A doença segue um padrão específico. As lesões na pele aparecem entre um e três dias após os sintomas. Elas evoluem da seguinte forma:

  1. Aspecto semelhante a picadas de mosquito
  2. Formação de vesículas
  3. Desenvolvimento de um “umbigo” no centro
  4. Escurecimento da lesão
  5. Cicatrização

Diferença entre sinais e sintomas na Mpox

É importante saber a diferença entre sinais e sintomas. Sinais são observáveis por terceiros, como as lesões na pele. Sintomas são as sensações que o paciente sente, como febre e dor de cabeça. Essa distinção ajuda no diagnóstico da infecção.

“Pode se disseminar de várias maneiras, incluindo contato direto com a erupção cutânea infecciosa e secreções respiratórias durante contato físico íntimo.”

A gravidade da Mpox pode variar. Ela pode ser leve ou grave, com uma letalidade de 1% a 10%. Crianças e pessoas com imunidade reduzida correm maior risco de desenvolver quadros graves.

Diagnóstico e tratamento da Mpox

Identificar é crucial para controlar a doença. Para isso, exames como PCR e análise de lesões são essenciais. Se você suspeita de ter a doença, é importante buscar ajuda médica rapidamente.

O tratamento visa aliviar os sintomas. Em janeiro de 2022, um antiviral chamado tecovirimat foi aprovado para casos graves. Em geral, os sintomas melhoram sozinhos, sem necessidade de tratamento específico.

Diagnóstico de mpox

Recentemente, descobriu-se que o vírus mpox tem duas cepas. A cepa da África Ocidental, que causou o surto global de 2022, é menos grave. Ela tem uma taxa de letalidade muito baixa, menor que 1%.

  • O período de incubação varia de 1 a 3 semanas
  • A transmissão ocorre por contato direto com fluidos corporais ou lesões
  • As crostas das lesões são altamente infecciosas

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ajuda os países a se prepararem para surtos. Ela lançou uma estratégia para apoiar a América Latina e Caribe em epidemias de mpox.

É essencial buscar atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas para garantir um diagnóstico preciso e cuidados adequados.

Medidas de prevenção e cuidados contra a Mpox

É muito importante prevenir a mpox para evitar que ela se espalhe. Em 2024, o Brasil viu uma grande redução nos casos. Houve 709 notificações confirmadas ou prováveis, muito menos que os mais de 10 mil de 2022. No Paraná, 131 casos suspeitos foram encontrados, com oito confirmados.

Higiene pessoal e do ambiente

Para se proteger, lavar as mãos com frequência e limpar superfícies são essenciais. Evitar tocar em lesões de pele ou objetos contaminados ajuda muito. A doença pode se espalhar por toque, beijo, relações sexuais e objetos como lençóis e roupas.

Isolamento e quarentena

É crucial isolar quem suspeita ou confirma a doença para evitar a transmissão. Profissionais de saúde expostos devem ser monitorados por 21 dias. Eles devem ter a temperatura aferida duas vezes por dia. Avaliar casos suspeitos por telemedicina é recomendado.

prevenção de mpox

Vacinação e sua importância

As vacinas são muito importantes na prevenção, principalmente para quem está em risco. O Ministério da Saúde está comprando 25 mil doses para pessoas com HIV, imunossuprimidos e laboratoristas. No Brasil, a vacinação em massa não é recomendada, mas é sugerida para grupos específicos.

“A vacinação contra a mpox é recomendada para prevenir a infecção, especialmente para grupos de maior risco, como homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com HIV.”

O Ministério da Saúde criou um Comitê de Operação de Emergência (COE) para coordenar ações. Isso inclui estratégias de prevenção e cuidados contra a mpox. Essas ações visam manter o controle da doença no país.

Grupos de risco e complicações da Mpox

A Mpox afeta diferentes grupos de maneira distinta. Alguns enfrentam riscos mais elevados. Mais de 30 mil casos foram confirmados globalmente, com o Brasil tendo cerca de 2500 casos.

Embora a maioria seja leve, certas populações enfrentam riscos maiores. Elas são consideradas grupos vulneráveis para formas graves da doença.

Grupos vulneráveis à Mpox

Em Sergipe, 21% dos infectados eram crianças e adolescentes até 18 anos. Isso é cinco vezes maior que a média nacional. Isso mostra a importância de monitorar esses grupos com cuidado.

As complicações da mpox incluem infecções secundárias e problemas respiratórios. Em casos raros, podem ocorrer complicações neurológicas. A pneumonia é uma grande preocupação, especialmente para quem tem sistema imunológico enfraquecido.

Grupo de RiscoPrincipais ComplicaçõesIncidência
CriançasDesidratação, infecções secundárias1% dos casos globais
GestantesRiscos para o feto, parto prematuroDados limitados
ImunocomprometidosPneumonia, encefaliteMaior risco de casos graves

O Ministério da Saúde brasileiro lançou uma campanha nacional de prevenção. Eles enfatizam a importância da vacinação e do cuidado especial com os grupos de risco. A Anvisa aprovou o medicamento Tecovirimat para tratamento, oferecendo uma nova opção para casos graves.

Conclusão

O surto de mpox é um grande desafio para a saúde pública desde 1958. Ele se espalhou por todo o mundo, exigindo a atenção das autoridades de saúde. É crucial diagnosticar cedo e isolar quem está infectado.

A doença se espalha principalmente por contato próximo. Isso coloca em risco profissionais de saúde e familiares. Para prevenir e tratar, é importante a higiene, vacinação e cuidados médicos para aliviar os sintomas.

A vacina contra a varíola ajuda a reduzir a gravidade da doença. Embora a mpox seja rara, é importante estar sempre vigilante. O Brasil está fazendo um bom trabalho, mas é essencial continuar investindo em pesquisa e preparação.

É fundamental educar a população e seguir as orientações de saúde. Assim, podemos controlar a mpox e proteger todos.

Veja esse artigo sobre o “Cravo da Índia”.

Assistam o “Canal Olho na Saúde”

FAQ

O que é a Mpox?

A Mpox é uma doença viral que surge de forma semelhante à varíola. No entanto, seus sintomas são geralmente menos graves. Ela é transmitida pelo contato com animais ou pessoas infectadas. Isso pode acontecer através de fluidos corporais, lesões na pele ou secreções respiratórias.

Como a Mpox é transmitida?

A Mpox se espalha pelo contato próximo com animais ou pessoas infectadas. Ela pode ser transmitida por fluidos corporais, lesões na pele ou secreções respiratórias. A transmissão ocorre principalmente por contato direto ou por meio de gotículas respiratórias.

Quais são os sintomas iniciais da Mpox?

Os primeiros sintomas da Mpox incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. Com o avanço da doença, surgem erupções cutâneas características.

Como é feito o diagnóstico da Mpox?

O diagnóstico da Mpox é feito por meio de exames laboratoriais. Isso inclui testes PCR e análise de lesões cutâneas. Um diagnóstico preciso é crucial para um tratamento eficaz.

Como prevenir a transmissão da Mpox?

Para prevenir a Mpox, é importante adotar medidas de higiene rigorosas. Isso inclui lavar as mãos frequentemente e limpar superfícies. Além disso, é essencial isolar casos suspeitos ou confirmados e vacinar quando possível.

Quem tem maior risco de complicações da Mpox?

Crianças pequenas, gestantes e pessoas imunocomprometidas estão mais vulneráveis às complicações da Mpox. É fundamental monitorar esses grupos para evitar consequências graves.

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